terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ateliê Ludus. A cor é sensual, por Galber. Parte 01


Trabalho Coletivo Ludus. Detalhe da imagem em construção.
 
Trabalho Coletivo Ludus. Detalhe da imagem em construção.


Trabalho Coletivo Ludus. Detalhe da imagem em construção.


Trabalho Coletivo Ludus. Detalhe da imagem em construção.


Trabalho Coletivo Ludus. Detalhe da imagem em construção.

A escolha, a partir de todas as indecisões do grupo, a partir de todas as inseguranças, a partir de todas as limitações que incidem sobre a elaboração da imagem, sempre requer o enfrentamento, a luta e o desejo do prazer lascivo. A cor é aplicada com a mão, com o pincel, com o pano. O pigmento é lançado sobre a superfície, que nesse instante, faz silêncio, por que agora o meu ego grita: “Foda-se tinta podre”. (Galber Rocha)






Ateliê Ludus. A cor é sensual, por Galber. Parte 00


Trabalho Coletivo Ludus. Detalhe da imagem em construção.

A cor é sensual. Nesse momento estamos assim, desejando a imagem. A pesquisa em andamento já passou por várias etapas de elaboração. Esse instante requer mais liberdade no movimento da cor. Emoções mais expandidas, que a todo instante dialogam com a imagem. Discurso, por vezes, confuso e distante da lógica daqueles conceitos primários da academia. A cor faz carícias em nossas idéias... e a ereção continua. (Galber Rocha)

Coletivo Ludus e o projeto LAR

O Coletivo Ludus nasceu por iniciativa de quatro artistas vinculados, em essência, à criação da imagem. O trabalho com a imagem transparece, antes de tudo, a luta pela conquista de temáticas pessoais e de estruturação do que é significativo e fundamental na elaboração de linguagens originais, ainda que permeadas por diferentes influências históricas, midiáticas, artísticas, ou por seja lá o que for, nesse enorme caldeirão de informações da supermodernidade. (Thiago Mello)

Site: http://coletivoludus.blogspot.com/
E-mail: coletivoludus@gmail.com


Release da atividade:
Coletivo Ludus convida a todos  para atividade no Museu de Arte da UFC (MAUC), nesta quarta, às 15h!

Data: 30/11/2011, QUARTA.
Horário: 13h -Saída do ônibus: PONTUALMENTE às 13 horas 
Local de encontro: O ônibus sairá da IFCE ante das 13h, portanto, aqueles que permanecerão após a aula no Campus devem ficar atentos! Logo em seguida o ônibus vai buscar os alunos no Corujão e depois vai passar na Praça Azul.
Previsão de saída: 17 horas
http://larifce.blogspot.com/2011/11/coletivo-ludus.html

sábado, 19 de novembro de 2011

Playing Games - Stage 4

Thiago Mello. O que nos sustenta, 2001. Acrílica sobre tela. 129,5 x 101 cm.


Por que o homem cria espaços diferenciados, delimita tempos para realização dos mais diversos eventos, cria lógicas diferentes daquelas do tempo comum de todos os dias e vive, nesses momentos, a vida mais intensa, significativa e, por que não dizer, lúdica, isso segue sendo um grande mistério.
O que nos anima tanto no jogo é um mistério. É o mistério que move a própria vida e que faz com que digamos, no final das contas, que a própria vida é um jogo.

Jogos de palavras, jogos de imagens, jogos da arte com a realidade, é essa a forma de vivenciar a arte proposta pelo grupo Ludus, nascido do desejo de brincar, de forma ora séria, ora divertida, com a vida, através da arte.

(THIAGO MELLO- baseado em HUIZINGA, Johan. Homo ludens o jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo, Editora Perspectiva, 2001).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Playing Games - Stage 3

Galber. Tempo Lento Apodrecimento 06, 2010. Pintura com pastel seco, giz e 
carvão vegetal, fixados em papel, colado sobre tela. 95 x 65 cm. 

O jogo também está presente em outras tantas manifestações da vida. Tem-se falado do espaço sagrado das religiões como um jogo latu sensu, em que os participantes, colocados momentaneamente fora do tempo cotidiano, se encontram para o fim de atingir um outro estado de consciência, movidos pela proteção do espaço consagrado ao divino. Seja nas primitivas manifestações religiosas ou nas atuais, o espaço sagrado também é delimitado, segue regras próprias que não podem (e principalmente, não devem) ser quebradas pelos participantes.

E, com tudo isso, também o espaço da arte se torna um espaço “sagrado”, na medida em que, dedicado socialmente ao fim específico de mostrar outras realidades, sejam religiosas, anímicas, estéticas, filosóficas, etc, criam, em quem nesse espaço entra, uma outra dimensão do tempo, ou do espaço, ou da realidade.

(THIAGO MELLO- baseado em HUIZINGA, Johan. Homo ludens o jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo, Editora Perspectiva, 2001).

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Playing Games - Stage 2

Pintura de Adams Pinto


O jogo também é vivenciado em um espaço à parte daqueles outros da vida rotineira. É no espaço quadrado de um campo ou de uma quadra, ou entre as linhas criadas artificialmente na água, ou no espaço oval do Coliseu, ou em tantos outros, onde criamos um mundo diferenciado da realidade “comum”, mais real em nossa imaginação que o próprio espaço do cotidiano, pois aí, no confronto com o outro, na parceria com os da mesma equipe, batalhamos por tudo que de mais sagrado buscamos construir em nós mesmos, ou seja, a honra, a capacidade de superação, a glória, a força, a tenacidade, a lealdade, o poder, o prestígio e a coragem e às vezes a própria vida (só os que se  faziam favorecidos pelos deuses sobreviviam...).

(THIAGO MELLO- baseado em HUIZINGA, Johan. Homo ludens o jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo, Editora Perspectiva, 2001).

sábado, 28 de maio de 2011

Playing Games - Stage 1

Desenho de Jon Bosco

“Playing games”. Talvez seja esse o espírito que move a arte comtemporânea. O espírito do jogo, da brincadeira, da luta, da metáfora, das relações entre as diferentes coisas. E o jogo cativa justamente pela forma enérgica com que relaciona as coisas para um fim determinado. Ao mesmo tempo, vai além disso.
Nos jogos que jogamos pela vida afora, saímos momentaneamente da rotina, do tempo cotidiano e vivenciamos o momento presente de forma mais intensa, mais urgente e criativa. No embate com o outro, buscamos atingir um objetivo como se a própria essência da vida se realizasse nesse fim momentâneo.

(THIAGO MELLO- baseado em HUIZINGA, Johan. Homo ludens o jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo, Editora Perspectiva, 2001).